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MEIO AMBIENTE

A Educação é a melhor arma para se mudar o mundo

Conceitos de Educação Ambiental

"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade." 

Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º.

 

Educação ambiental é um processo de educação responsável por formar indivíduos preocupados com os problemas ambientais e que busquem a conservação e preservação dos recursos naturais e a sustentabilidade, considerando a temática de forma holística, ou seja, abordando os seus aspectos econômicos, sociais, políticos, ecológicos e éticos. Dessa forma, ela não deve ser confundida com ecologia, sendo, esta, apenas um dos inúmeros aspectos relacionados à questão ambiental. Portanto, falar sobre Educação Ambiental é falar sobre educação acrescentando uma nova dimensão: a dimensão ambiental, contextualizada e adaptada à realidade interdisciplinar, vinculada aos temas ambientais e globais.

 

Vertentes

Atualmente existem duas principais vertentes da educação ambiental, a crítica e a conservadora.

 

Educação Ambiental Conservadora

A educação ambiental conservadora é a vertente pioneira da educação ambiental. Tal modelo baseia-se no indivíduo e acredita que o ato educativo é suficiente para gerar mudanças de comportamentos individuais para chegar a uma mudança global. Nessa vertente a ordem social vigente é não é criticada. O ser humano é colocado como um ser genérico afastado da história e a degradação ambiental é um fruto da humanidade.

Educação Ambiental Crítica

Essa vertente da educação originou do desejo de transformação a partir da crise socioambietal e visa um trabalho com atividades educativas construtivistas.

Nessa perspectiva os indivíduos são capazes de atuar de forma crítica se reconhecendo como parte do ambiente em que vivem, dessa forma conseguem pensar em soluções para os problemas e dar importância aos mesmos.

Descrição

A educação ambiental crítica tenta despertar, em todos, a consciência de que o ser humano é parte do meio ambiente, tentando superar a visão antropocêntrica, que fez com que o homem se sentisse sempre o centro de tudo, esquecendo a importância da natureza, da qual é parte integrante. Desde muito cedo na história humana, para sobreviver em sociedade, todos os indivíduos precisavam conhecer seu ambiente. O início da civilização coincidiu com o início do uso do fogo e de outros instrumentos para modificar o ambiente. Com os avanços tecnológicos, esquecemos que nossa dependência da natureza continua.

Os problemas causados pelo crescimento populacional, urbanização, industrialização, desmatamento, erosão, poluição atmosférica, aquecimento global, destruição da camada de ozônio, dentre outros, obrigaram o mundo a refletir sobre a necessidade de impulsionar a educação ambiental. O cenário é muito preocupante e deve ser levado a sério, pois as consequências vão atingir a todos, sem distinção.

Na Conferência de Estocolmo, realizada em 1972, a comunidade internacional se reuniu para discutir a preservação e melhoria do ambiente humano, destacando, na recomendação 96, a importância estratégica da educação ambiental. A partir do documento gerado nessa conferência, esse tema foi incluído de forma oficial nas discussões dos organismos internacionais.

Muitos países já possuem leis que regulamentam a educação ambiental. No Brasil, a Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) foi proposta em 27 de abril de 1999, pela Lei nº 9 795. Essa lei, em seu Art. 2° afirma:

 

"A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal."

De acordo com os fundamentos da educação ambiental e da PNEA, a educação ambiental deve ser abordada de forma interdisciplinar, abrangendo todas as áreas do conhecimento, não devendo se restringir a uma disciplina específica no currículo. Apenas nos cursos de pós-graduação, extensão e nas áreas voltadas ao aspecto metodológico da educação ambiental é que é facultada a criação de disciplina específica, se for necessário. Os Parâmetros Curriculares Nacionais - PCN - sugerem que o tema "meio ambiente" seja de cunho transversal.

O conceito de Educação Ambiental varia de interpretações, de acordo com cada contexto, conforme a influência e vivência de cada um.

Deve ocorrer como um processo pedagógico participativo permanente para incutir uma consciência crítica sobre a problemática ambiental, estendendo à sociedade a capacidade de captar a gênese e a evolução de problemas ambientais. Não deve ficar restrita a ações pontuais, apenas em datas comemorativas.

No Brasil, a educação ambiental assume uma perspectiva mais abrangente, não restringindo seu olhar à proteção e uso sustentável de recursos naturais, mas incorporando, fortemente, a proposta de construção de sociedades sustentáveis.

É uma metodologia de análise que surge a partir do crescente interesse do ser humano em assuntos como o ambiente devido às grandes catástrofes naturais que têm assolado o mundo nas últimas décadas.

 

"A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa têm a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os seres humanos estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação."

 

 

"A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida."

 

 

 

"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade."

 

 

Aquele que pratica a educação ambiental no âmbito de ensino é conhecido como "educador ambiental" e não precisa, necessariamente, ser um professor. Por ser uma área interdisciplinar pode e deve estar presente nos espaços formais e não formais. Qualquer indivíduo da sociedade pode se tornar um educador ambiental desde que desenvolva um trabalho nessa área. Entre os profissionais que trabalham com educação ambiental encontra-se o biólogo, como mostra a Resolução CFBio nº 227/2010, que dispõe sobre a regulamentação das atividades profissionais e as áreas de atuação do biólogo, em meio ambiente e biodiversidade.

A educação ambiental tem sido apontada com uma poderosa alternativas às leis e à fiscalização.

 

História

 

A I Conferência das Nações Unidas para o meio ambiente e desenvolvimento (1972) marca um processo de criação de profissionais e pessoas pelo mundo com uma visão voltada as discussões do meio ambiente e seus afins, como sustentabilidade. A partir da Conferência de Estocolmo, a educação ambiental se contextualiza.

Em 1975, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) promoveu, em Belgrado (Iugoslávia), o Encontro Internacional de Educação Ambiental, criando o Programa Internacional de Educação Ambiental – PIEA, que apresenta um conjunto de princípios e diretrizes para o desenvolvimento da área.

Logo em seguida, em 1977, aconteceu a Primeira Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental, em Tbilisi (Rússia), organizada pela UNESCO com a colaboração do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), que gerou um documento onde constam os objetivos, funções, estratégias, características, princípios e recomendações da educação ambiental, que servem como base para a prática dos educadores ambientais no mundo inteiro até os dias atuais.

Em 1992, na cidade do Rio de Janeiro, aconteceu a Conferência sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) para avaliar a situação ambiental do mundo e as mudanças ocorridas desde a Conferência de Estocolmo. De forma paralela a esse evento, ocorreu a 1ª Jornada Internacional de Educação Ambiental, que gerou três documentos que são referência para a prática de educação ambiental: Agenda 21, Carta Brasileira para a Educação Ambiental e o Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global.

Em 2012, foi publicado, na III Conferência Brasileira de Gestão Ambiental, o estudo "Educação Ambiental Virtual", elaborado pelos gestores ambientais Cássio Bergamasco e Virgínia Lages. Tal estudo abordou a aplicação da educação ambiental no ambiente virtual; evidenciou a viabilidade financeira de projetos semelhantes; e demonstrou o alto nível de engajamento social em relação às temáticas ambientais cotidianas.

 

Educação Ambiental

 

Publicado por: Wagner de Cerqueira e Francisco em Geografia ambiental

 

O modelo econômico capitalista proporcionou um acelerado processo de industrialização, intensificando a produção e o consumo. Esse fato desencadeou grandes problemas de ordem ambiental, em razão da intensa exploração dos recursos naturais e as diversificadas formas de poluição. Diante disso, uma mudança de atitude se torna necessária.
A Educação Ambiental surge com o propósito de despertar a consciência da população global sobre os problemas ambientais consequentes das atividades humanas.

Conforme definido no Congresso de Belgrado, no ano de 1975, a Educação Ambiental é um processo que visa “formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas que lhe dizem respeito, uma população que tenha os conhecimentos, as competências, o estado de espírito, as motivações e o sentido de participação e engajamento que lhe permita trabalhar individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais e impedir que se repitam”.
A Educação Ambiental é uma vertente da educação direcionada aos assuntos relacionados à interação homem-ambiente, despertando uma consciência crítica sobre os problemas ambientais. Trabalha o lado racional juntamente com o sensível e de valores, promovendo o desenvolvimento de novos valores e ações de respeito e proteção ao Meio Ambiente.

Não se restringe apenas na abordagem de temas como: preservação ambiental, lixo, poluição, proteção dos animais, etc. Assume um caráter mais complexo e realista, considerando o ambiente em sua totalidade, analisando os aspectos naturais, artificiais, políticos, econômicos, históricos e culturais. Objetivando sempre um possível equilíbrio entre o homem e o ambiente, na constante busca pelo progresso e desenvolvimento.

A Educação Ambiental é uma ferramenta de fundamental importância na busca pelo desenvolvimento sustentável, pois ela proporciona um amplo processo de alfabetização e conscientização ecológica.

Busca constantemente a mudança de atitudes do homem, onde esse deve ter plena consciência que é parte integrante do meio, agindo de forma racional, contribuindo para a preservação do Meio Ambiente.

 

A educação ambiental nasceu com o objetivo de gerar uma consciência ecológica em cada ser humano, preocupada com o ensejar a oportunidade de um conhecimento que permitisse mudar o comportamento volvido à proteção da natureza. 



O desenvolvimento sustentável deve estar, também, aliada à educação ambiental, a família e a escola devem ser os iniciadores da educação para preservar o ambiente natural. A criança, desde cedo, deve aprender cuidar da natureza, no seio familiar e na escola é que se deve iniciar a conscientização do cuidado com o meio ambiente natural. 


É fundamental essa educação ambiental, pois, responsabilizará o educando para o resto de sua vida.


Segundo Munhoz (2004), uma das formas de levar educação ambiental à comunidade é pela ação direta do professor na sala de aula e em atividades extracurriculares. 
Através de atividades como leitura, trabalhos escolares, pesquisas e debates, os alunos poderão entender os problemas que afetam a comunidade onde vivem; instados a refletir e criticar as ações de desrespeito à ecologia, a essa riqueza que é patrimônio do planeta, e, de todos os que nele se encontram. E ainda diz: Os professores são a peça fundamental no processo de conscientização da sociedade dos problemas ambientais, pois, buscarão desenvolver em seus alunos hábitos e atitudes sadias de conservação ambiental e respeito à natureza transformando-os em cidadãos conscientes e comprometidos com o futuro do país. 


Apesar da importância fundamental do professor no processo de desenvolvimento da nação, ainda, não se dá o devido valor, por parte de nossas autoridades, ao professor e com isto a educação. O Estado, ainda, não se conscientizou que a educação é o veículo do bem estar social, mas, sim, de forma oposta, se tem priorizado o interesse político de manter a massa sem uma formação cultural adequada. 


Qualquer ação de proteção ambiental deve passar pela Educação Ambiental. 


Na carta de Belgrado, de 1975, apud Rebollo (2001), foi apresentado uma linha de ação onde diz: a) conscientizar os cidadãos de todo mundo sobre o problema ambiental; b) disponibilizar o acesso a conhecimentos específicos sobre o meio ambiente; c) promover atitudes para a preservação ambiental; d) desenvolver habilidades específicas para ações ambientais; e) criar uma capacidade de avaliação das ações e programas implantados; f) promover a participação de todos na solução dos problemas ambientais. 

Lopes de Sá (1999), afirma: ¨há uma consciência mundial em marcha, cuja formação se acelera e que condena a especulação gravosa da riqueza tão como o uso inadequado de utilidades, como fatores de destruição do planeta e lesão à vida dos entes eu povoam o mundo¨

Diversos movimentos de massa humana pressionaram os poderes políticos e catástrofes expressivas (Bhopal em 1984, Chernobyl em 1986, afundamentos de petroleiros, destruições de florestas etc.) e em parte terminaram por convencer aos dirigentes do Estado de que era grave a questão.


Caseirão (2000) diz (1997) ¨no pólo norte foi detectado partículas de césio, que é produto radioativo, acumulados nos tecidos das focas da área. 


Este fato demonstra que os problemas da poluição não têm incidência meramente local. 

A poluição é transportada para locais muito distantes daqueles em que a mesma é produzida; 


¨No Rio Grande do Sul, Brasil (1998) um barco esteve cerca de uma semana a descarregar ácido sulfúrico diretamente para as águas do porto, que se situa perto da reserva ecológica da Lagoa dos Patos¨. 

¨Resultado: a pesca teve de ser proibida numa faixa de 18 km, cerca de 6,5 mil famílias de pescadores ficaram sem meio de subsistência e o prazo estimado para a recuperação do ecossistema destruído é de 10 anos¨. 

Minamata, Japão (195?) informou: ¨As descargas contínuas de mercúrio na baía de Minamata, provocaram o nascimento de vários bebes com graves deformações físicas¨. 

Prince William Sound, Alasca (1989), também recrimina: ¨Um derramamento causado pelo superpetroleiro Exxon Valdez destruiu todo o ecossistema da região, liquidou mais de 250.000 aves e matou um número não determinado de mamíferos marinhos e peixes. 
¨Passados que estão 10 anos, a vida na região não está ainda reconstituída e a Exxon já pagou indenizações de valor superior a 2,5 mil milhões de dólares (cerca de 450 milhões de contos)¨; 

Consta no relatório Greenpeace sobre a contaminação do leite por dioxina na Alemanha. 

¨Em março de 1998, foram detectados níveis alarmantes da substância cancerígenos dioxina no leite produzido no estado alemão de Baden – Wurttemberg (sudeste da Alemanha). 

¨O leite foi retirado do mercado. 

Investigações científicas realizadas pelo Freiburg State Istitute for Chemical Analysis of Food indicaram um aumento assustador dos índices de dioxina nas amostras de leite e manteiga coletadas desde setembro de 1997. 

A descoberta levou as autoridades alemãs a conduzirem um estudo abrangente para determinar a fonte da contaminação¨.

São alguns exemplos, dos muitos existentes, de referências a poluição ambiental e de produtos que comprometem a vida do ser humano e da terra. 

O que precisa ser feito é acelerar a conscientização ecológica na empresa e na comunidade e construir uma cultura ambiental, que se imponha àquela do consumo. 

Para melhorar a qualidade ambiental diz Frers (2000): ¨Dar a conhecer a um público cada vez mais amplo as causas principais do problema e conseguir nele a compreensão e conscientização sobre isso, conhecer, compreender, tomar consciência e atuar, essa deve ser a dinâmica e finalmente, formar uma Associação não governamental que congrega a todos os participantes ativos no processo, com o objetivo de organizar professores e estudantes do sistema educativo nacional desde os níveis elementares até os pós-graduados, a todos as associações civis não governamentais e em fim a toda pessoa que responsável e organizadamente, baseada em sua própria experiência ou em dos demais, deseja atuar para oferecer um projeto alternativo e fundamentado que possa dar aos governos de mecanismos de ação cuja proposta seja da sociedade civil organizada¨. 
 


Ainda é importante observar o referido sobre o assunto em evento que reuniu Ministros da Educação em Cúpula das Américas, Cúpula de Brasília (1998): ¨A educação ambiental para a sustentabilidade deve permitir que a educação se converta em uma experiência vital, alegre, lúdica, atrativa, criadora de sentidos e significados, que estimule a criatividade e permita redirecionar a energia e a rebeldia da juventude para execução de projetos de atividades com a construção de uma sociedade mais justa, mais tolerante, mais eqüitativa, mais solidária democrática e mais participativa e na qual seja possível a vida com qualidade e dignidade¨.

Na atualidade se impõe a necessidade da educação para o desenvolvimento sustentável e do controle, por legislação do meio ambiente natural e da gestão ambiental. 

Por Werno Herckert 

Colunista Brasil Escola -Contador -Membro da Academia Brasileira de Ciências Contábeis -Membro da ACIN-Associação Científica Internacional -Neopatrimonialista -Membro da Corrente Doutrinária Neopatrimonialista Brasileira

 

A Educação Ambiental representa um conjunto de ações sustentáveis voltadas para a conservação do meio ambiente.

Dada sua importância, no dia 03 de junho é comemorado o Dia Nacional da Educação Ambiental.

 

Objetivos

A educação ambiental objetiva a compreensão dos conceitos relacionados com o meio ambiente, sustentabilidade, preservação e conservação.

Sendo assim, ela busca a formação de cidadãos conscientes e críticos, fortalecendo práticas cidadãs.

Aliado a isso, trabalha com a inter-relação entre o ser humano e o meio ambiente, desenvolvendo um espírito cooperativo e comprometido com o futuro do planeta.

 

Importância da Educação Ambiental

Ao lado de seus princípios e objetivos, a grande importância da educação ambiental reside na atuação consciente dos cidadãos. Ela visa, portanto, o aumento de práticas sustentáveis bem como a redução de danos ambientais.

Sendo assim, ela promove a mudança de comportamentos tidos como nocivos tanto para o ambiente, como para a sociedade.

No ambiente escolar ela possui grande importância visto que desde cedo as crianças aprendem a lidar com o desenvolvimento sustentável.

Com o crescimento e aprofundamento desses temas na atualidade, diversos cursos de graduação e pós-graduação foram criados nessa área de conhecimento.

Legislação

A Política Nacional de Educação Ambiental é regida pela lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Os conteúdos englobam: conceito, objetivos, princípios, atuação e sua relação com a educação.

Art. 1º Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.”

Art. 7 º A Política Nacional de Educação Ambiental envolve em sua esfera de ação, além dos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, instituições educacionais públicas e privadas dos sistemas de ensino, os órgãos públicos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e organizações não-governamentais com atuação em educação ambiental.”

Leia o documento na íntegra: Política Nacional de Educação Ambiental.

Educação Ambiental nas Escolas

 

Articulada com as disciplinas obrigatórias do currículo escolar, a educação ambiental tem sido cada vez mais abordada no espaço escolar.

A disciplina transversal meio ambiente está intimamente relacionada com o conceito de educação ambiental.

Nessa perspectiva, o aluno é preparado para conhecer temas relacionados com a área ambiental, com o intuito de tornar-se um cidadão consciente de suas práticas.

Com isso, ela objetiva a formação de valores e atitudes criadas sob o enfoque da sustentabilidade.

Destacam-se temas como o consumo, recursos naturais, crise ambiental, efeito estufa, tipos de lixo, coleta seletiva, reciclagem, dentre outros.

Todos são trabalhados com os alunos para que eles se familiarizem com as práticas sustentáveis e possam vislumbrar os problemas relacionados com a degradação do meio ambiente e suas implicações futuras.

Segundo a lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999.

Art. 10 º. A educação ambiental será desenvolvida como uma prática educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades do ensino formal.”

 

Atividades

 

Diversas atividades extracurriculares são desenvolvidas com os temas relacionados à educação ambiental.

 

No ambiente escolar, debates, apresentações e algumas palestras podem clarificar diversas ideias sobre o tema. Se a escola tiver algum espaço verde, algumas atividades podem ser desenvolvidas no local.

Além disso, e num viés mais prático, os alunos podem visitar locais onde são desenvolvidas práticas sustentáveis.

Diversas comunidades hoje em dia já trabalham independentemente esse conceito. Um exemplo, são as hortas comunitárias, criadas pelos próprios residentes e que envolvem a consciência ambiental, a interação e ainda, a melhoria da qualidade de vida.

Fazer mutirões para recolher lixos e resíduos em ambientes que sofrem com esse problema pode ser uma boa alternativa de despertar nos estudantes o problema da poluição.

Visitas à espaços naturais, como parques, hortos, podem ajudar os alunos a refletirem sobre a importância dos bens naturais e ainda, sua conservação.

Outra ideia de atividade envolve as datas comemorativas: Dia Mundial da Água, Dia da Terra, Dia da Árvore, Dia Mundial do Meio Ambiente, dentre outros.

Próximo a essas datas, os professores podem criar atividades com seus alunos. Um exemplo é uma semana voltada para o meio-ambiente.

“A educação ambiental para a sustentabilidade deve permitir que a educação se converta em uma experiência vital, alegre, lúdica, atrativa, criadora de sentidos e significados, que estimule a criatividade e permita redirecionar a energia e a rebeldia da juventude para execução de projetos de atividades com a construção de uma sociedade mais justa, mais tolerante, mais eqüitativa, mais solidária democrática e mais participativa e na qual seja possível a vida com qualidade e dignidade.” (Cúpula das Américas, 1998)

 

A importância de se investir em Educação Ambiental

 

É inquestionável a necessidade de uma mudança de postura, tanto da sociedade, quanto das empresas e governos, no que diz respeito às questões que permeiam ações de sustentabilidade.

Muitos problemas ambientais, que em um primeiro momento parecem complicados de se resolverem, podem ser solucionados de maneira rápida e simples, desde que haja investimento, mesmo que mínimo, em educação ambiental.

Foi em 1999 que esse tema foi colocado em pauta e resultou na aprovação da lei nº 9.795, que estabelece a Política Nacional de Educação Ambiental.

Muito longe de se limitar a falar apenas sobre a preservação da natureza, a Educação Ambiental é um processo que possibilita o indivíduo e a comunidade como um todo construírem seus valores, habilidades, adquirem conhecimentos e agirem de maneira consciente e sadia, impactando positivamente para o meio ambiente e a qualidade de vida.

Os programas que aplicam essa metodologia têm como objetivo estimular e desenvolver a compreensão integrada do meio ambiente e as relações sociais, econômicas, políticas, científicas e culturais.

Desse modo, as questões ambientais estão diretamente ligadas com a responsabilidade socioambiental em esfera individual e coletiva.

A Educação Ambiental estabelece que o desenvolvimento sustentável deve ser estimulado do micro para o macro. Ou seja, integrada a educação básica, o indivíduo passa a aderir atitudes sustentáveis em pequenas ações de seu dia-a-dia, como realizar coleta seletiva em sua casa, economizar energia e água, entre outros. Assim, expandindo essas ações para bairros, zonas regionais, cidades, estados, países.

É por meio da Educação Ambiental que se desperta a preocupação para um tema tão delicado no nosso dia-a-dia. É por meio dela que podemos criar uma sociedade mais sustentável, saudável e responsável.

Além de incentivar atividades sustentáveis, a Educação Ambiental proporciona outros benefícios, como:

Construção de uma sociedade consciente

A Educação Ambiental trabalha com o papel transformador do indivíduo. Ela evidência a importância da ação de cada um para o crescimento da comunidade como um todo. Contribui para a construção individual e coletiva de uma visão de mundo mais consciente. Estimula a prática da cidadania e estabelece um compromisso de responsabilidade com o meio ao redor, criando uma sociedade mais crítica e engajada.

Melhora da qualidade de vida e saúde

Uma sociedade engajada se envolve com a manutenção, limpeza e conservação dos espaços públicos, além de se preocupar com o bem-estar e a saúde coletiva. A Educação Ambiental, a partir do momento que incentiva a criação de ambientes saudáveis e conscientes, gera saúde e qualidade de vida para a comunidade.

Bairros e regiões que possuem programas ativos de educação ambiental indicam queda nos índices de casos de dengue, doenças respiratórias e doenças de pele, pois o trabalho executado por esses programas alteram o espaço que permeia a região e eliminam agente patológicos e causadores de doenças.

Potencial empreendedor

É com a construção de uma outra visão de mundo mais coletiva e crítica que novas ideias de negócios começam a surgir. Jovens empreendedores encontram nas ações sustentáveis uma forma de criarem empresas, gerando desenvolvimento econômico, social e ambiental.

Gera renda e emprego

Novas ideias de negócios, novos empregos e geração de renda. A Educação Ambiental incentiva a criação de mentes de agentes transformadores, que atuam na sociedade, possibilitando o desenvolvimento de seu espaço de maneira sustentável. Foram das ideias dessas mentes que surgiram locais como companhias de reciclagem, cooperativas, hortas orgânicas que geram renda e empregos para comunidades em diversas partes do País.

Consumo consciente

É a partir também da Educação Ambiental que se estimula a ideia do consumo consciente. Segundo pesquisas, a população global já consome 30% mais recursos naturais do que o Planeta é capaz de renovar.

Todo consumo gera um impacto. Tendo conhecimento disso, a Educação Ambiental ensina o cidadão a pensar antes de consumir, identificar quais são suas necessidades e até mesmo incentivar o descarte correto dos resíduos de produtos que não são mais utilizados.

Preservação dos recursos naturais

Educação Ambiental é também pensar a longo prazo. Portanto, é necessário educar em relação a conservação dos recursos naturais. Medidas simples, como economia de água, energia elétrica, reciclagem, reutilização de papéis, auxiliam para que as gerações futuras, que também precisarão dos recursos naturais para sobreviverem, não vivam em situações precárias.

Autor: ibdn

 

Queimadas

Por Amarolina Ribeiro

Licenciada em Geografia (UFG, 2003)

As queimadas correspondem a uma das técnicas agrícolas mais primitivas da história do homem. No Brasil há registros da utilização das queimadas desde o período colonial, quando já era usada para retirada da cobertura vegetal original antes do plantio e ou formação de pastagem.

Por ser uma técnica rápida e barata, ainda é muito utilizada no meio rural. Além do custo e rapidez, a queimada é considerada por alguns agricultores como uma ferramenta de fertilização do solo. Uma vez que as cinzas que restam após a passagem do fogo, seriam uma espécie de adubo natural. No entanto, este modo de limpar o terreno, na atualidade é alvo de críticas por parte de ambientalistas e técnicos.

 

Causas das queimadas

 

Além da utilização das queimadas como técnica agrícola, outros fatores também provocam queimadas, especialmente nos períodos de estiagem prolongada. Vejamos:

Desmatamentos para a retirada de madeira. Queimam-se as plantas menores para facilitar o corte das árvores de médio e grande porte.

Colheita manual de cana-de-açúcar. Também com o objetivo de limpar o terreno e facilitar o corte, ainda é comum a queima em canaviais.

O vandalismo e negligência são responsáveis por desastres no Brasil e no mundo. Ainda é comum haver queimadas provocadas por cigarros acesos jogados nas margens das estradas e rodovias.

Os balões das festas juninas e os fogos de artifício utilizados em festas e comemorações são causa frequente de incêndios florestais e queimadas.

As disputas pela posse da terra motivam as queimadas criminosas em frequentes ocorrências país afora.

Consequências

 

Considerando apenas o aspecto da retirada da vegetação original, as queimadas provocam a alteração o equilíbrio dos ecossistemas das mais distintas paisagens, uma vez que impacta diretamente, na manutenção da fauna, na circulação de águas superficiais e subterrâneas, nas condições de temperatura e umidade, na liberação de vapor de água na atmosfera.

Outras consequências preocupantes podem decorrer das queimadas:

- Diminuição da biodiversidade.

- Emissão de gases poluentes na atmosfera, piorando a qualidade do ar.

- Aumento das doenças respiratórias – em razão dos gases e partículas nocivas.

- Danos ao patrimônio público e privado - cercas, casas, rede de energia elétrica.

- Agravamento do aquecimento global contribuindo para elevação da temperatura.

- Diminuição da fertilidade do solo que perde matéria orgânica e umidade.

- Intensificação da erosão nas áreas atingidas pelo fogo.

Monitoramento das queimadas no Brasil

 

Há pelo menos duas décadas a Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária em parceria com outros órgãos governamentais, monitora por meio de imagens de satélite a ocorrência de queimadas em áreas rurais e de vegetação nativa no Brasil. Dados divulgados pela empresa dão conta de um aumento expressivo destas ocorrências nos últimos anos em todo o país.

 

A queimada pode ser boa?

 

Em alguns ecossistemas específicos, como o Cerrado, as queimadas podem ocorrer de forma natural. Nestes casos, os animais e plantas deste bioma estão adaptados à “passagem do fogo” e até se beneficiam desta ocorrência. Algumas espécies de plantas do Cerrado só germinam ou frutificam quando são submetidas às altas temperaturas e das queimadas naturais. Animais também conseguem se esconder ou fugir das áreas atingidas pelo fogo.

No entanto, as queimadas no Cerrado só são benéficas quando ocorrem de maneira espontânea, natural. Uma significativa parte da vegetação nativa do Cerrado brasileiro tem sido permanentemente destruída pelo desmatamento e queimadas para a produção de carvão vegetal e expansão do agronegócio.

 

DESMATAMENTO

 

Se as florestas são essenciais para manter a biodiversidade do planeta, além de fornecerem abrigo, água e sustento para milhares de pessoas, a Amazônia pode ser considerada o coração pulsante do nosso planeta, vital para regular o clima global. Ela armazena bilhões de toneladas de carbono, mais água doce do que qualquer outro lugar do mundo, e uma incrível variedade de plantas e animais. Também é o lar de milhares de pessoas, incluindo povos indígenas e comunidades tradicionais.

Neste momento, tudo isso está ameaçado: o desmatamento já destruiu 20% da Amazônia, uma área equivalente a 17 Holandas, e responde por cerca de metade das emissões de gases de efeito estufa pelo Brasil. Se a exploração predatória das nossas florestas continuar no ritmo atual, todo o tecido delicado de vida sustentado por elas pode se desfazer.

Esta é uma batalha que não podemos nos dar o luxo de perder. Há 20 anos trabalhamos para mobilizar as pessoas e consolidar uma ampla rede de proteção ao redor da Amazônia e seus povos.


 

DESMATAMENTO: CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

 

Entenda quais são as causas e consequências do desmatamento e descubra como as atividades humanas podem afetar o equilíbrio natural do planeta.

por Rodolfo F. Alves Pena

 

O desmatamento acarreta graves prejuízos socioambientais

 

desmatamento é um dos mais graves problemas ambientais da atualidade, pois além de devastar as florestas e os recursos naturais, compromete o equilíbrio do planeta em seus diversos elementos, incluindo os ecossistemas, afetando gravemente também a economia e a sociedade. Dessa forma, toda vez que uma área florestal é removida, temos aí uma prática de desmatamento, que também pode ser chamado de “desflorestamento”.

 

Causas do desmatamento

 

Causas do desmatamento

O desmatamento, embora seja uma ação antrópica (humana), não é feito por acaso. Existem alguns motivos que provocam ou intensificam a ocorrência desse problema, entre os quais, podemos mencionar:

a) Expansão agropecuária: o avanço das áreas agricultáveis e da fronteira agrícola provoca o avanço das atividades humanas sobre o meio natural, fazendo com que áreas inteiras de matas sejam substituídas por pastagens, campos agrícolas ou áreas rurais à espera de valorização financeira.

b) Atividade mineradora: a prática da mineração também é um dos grandes fatores responsáveis pela devastação das florestas, pois áreas inteiras são devastadas para a instalação de equipamentos e atividades de exploração de reservas dos mais diversos minérios, tais como o ouro, a prata, a bauxita (alumínio), o ferro, o zinco e muitos outros.

c) Maior demanda por recursos naturais: há, no mundo, um aumento exagerado do consumismo, com uma maior procura por matérias-primas e, consequentemente, por recursos naturais. Assim, os bens oferecidos pela natureza são explorados cada vez mais intensamente, com destaque para a madeira, o óleo de palma e demais elementos, que, quando retirados, provocam a destruição das florestas.

d) Crescimento da urbanização: com o incremento da urbanização tanto no Brasil como no mundo, as áreas verdes localizadas tanto nas áreas ao redor das cidades quanto dentro dos limites urbanos são removidas para a construção de moradias, empreendimentos, prédios, indústrias e muitos outras formas de intervenção do homem sobre o seu espaço.

e) aumento das queimadas: acidentais ou intencionais, as queimadas criminosas sobre áreas naturais vêm se alastrando, com frequentes notícias a respeito surgindo nos jornais e revistas. Em tempos de estiagem, a vegetação fica mais seca e o fogo alastra-se com maior facilidade, de forma que qualquer faísca, dependendo da localidade, pode provocar uma verdadeira catástrofe.

 


Consequências do desmatamento

 

São várias as consequências e impactos gerados pelo desmatamento, haja vista que a intervenção do homem sobre o meio natural fatalmente acarreta desequilíbrios. Dentre tais problemas, podemos citar:

a) Perda da biodiversidade: com a destruição das florestas, o habitat natural de muitas espécies torna-se escasso ou inexistente, contribuindo para a morte de muitos animais e até mesmo a extinção dos tipos endêmicos, aqueles que só se encontram em localidades restritas. Tal configuração traz problemas para a cadeia alimentar e pode impactar até atividades econômicas, tais como a caça e a pesca.

b) Erosão dos solos: sem as árvores, o solo de muitas localidades fica desprotegido, sendo facilmente impactado pela ação dos agentes erosivos, tais como a água das chuvas e dos rios, além de outros elementos. Com a consequente erosão, ocorre a perda de muitas áreas.

c) Extinção de rios: a remoção das florestas provoca a destruição, em alguns casos, de nascentes que alimentam os rios. Além disso, as áreas de encosta, nas margens dos cursos d'água, sofrem com o aumento da erosão, o que faz com que mais terra e rochas sejam jogadas no leito dos rios, o que provoca o seu enfraquecimento.

d) Efeitos climáticos: o clima e as temperaturas dependem das condições naturais. Muitas florestas contribuem fornecendo umidade para o ambiente, de forma que a retirada dessas implica a alteração do equilíbrio climático de muitas regiões, isso sem falar na intensificação do efeito estufa.

e) Desertificação: além das erosões, os solos podem sofrer com a ausência da vegetação. Em áreas áridas e semiáridas, pode ocorrer a desertificação, com a perda de nutrientes do solo, além do processo de arenização, que ocorre em regiões de clima úmido e de solos arenosos.

f) Perda de recursos naturais: os recursos naturais, mesmo aqueles renováveis, podem entrar em escassez com o desmatamento. É o caso da água, madeira, além de inúmeras matérias-primas medicinais retiradas a partir do extrativismo vegetal.

Por Me. Rodolfo Alves Pena

 

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Separe o lixo e acerte na lata 

Uma simples garrafa PET, após passar por um processo de reciclagem, pode se transformar em tecidos vassouras, madeiras plásticas e até casco de barco. Você tem um papel importante nessa história: coloque os plásticos, papéis, vidros e metais no lixo seco. Separados dos restos de alimentos e outros materiais orgânicos, no lixo úmido. Isso facilita o trabalho dos catadores, gera empregos e poupa os recursos naturais. Mude de atitude. Separe o lixo e acerte na lata.

Garrafa Pet

A lata de alumínio que para muitos é apenas "lixo", para os catadores se transforma em renda e trabalho digno na indústria da reciclagem. Você tem um papel importante nessa história: Coloque os restos de alimentos e materiais orgânicos no lixo úmido. Separe dos plásticos, metais e de todo o lixo seco. Isso facilita a vida dos catadores, aumenta o material aproveitado e poupa recursos naturais. Mude de atitude. Separe o lixo e acerte na lata.

Alumínio

A banana é um exemplo de lixo úmido ou orgânico. Na reciclagem esse material é tranformado em adubo que vira produção agrícola e até energia. Você tem um papel importante nessa história: Coloque os restos de alimentos e materiais orgânicos no lixo úmido. Separe dos plásticos, metais e de todo o lixo seco. Isso facilita a vida dos catadores, aumenta o material aproveitado e poupa recursos naturais. Mude de atitude. Separe o lixo e acerte na lata.

Casca de Banana

TeVê: Um olhar reciclado

Produção, consumo e descarte. Um ciclo que nunca se fecha, mas movimenta-se tão rápido quanto as propagandas no comercial. Não dá tempo de pensar em comprar ou não, os resíduos jazem à nossa volta. Criatividade e necessidade dão novo uso a coisas que já foram queridas.

No videoclipe "Tevê: Um olhar reciclado" uma carcaça de televisão é pescada em uma montanha de lixo. Mesmo como carcaça, se dá conta: tornou-se consequência das ilusões vendidas em sua programação. A música "TeVê", de Zeca Baleiro e Kléber Albuquerque, embala essa peleja e nos conta uma história de nossos tempos.

Um olhar reciclado

 

Ecosenado - Política Nacional de Resíduos Sólidos

Desenvolvimento sustentável e ecologia urbana. Conheça alguns pontos da Política Nacional de Resíduos Sólidos que após 20 anos de negociações, foi aprovada e sancionada em 2010 e, agora, precisa ser implementada.

Ecosenado

 

Ilha das Flores

Curta metragem do cineasta Jorge Furtado, apresentado pela Casa do Cinema de Porto Alegre. Retrata a realidade de um lugar chamado Ilha das Flores

 

Ilha das Flores

 

A Última Hora - Dublado em Português

O documentário a “Última Hora” (The 11th hour) é uma experiência capaz de expandir a nossa consciência e responsabilidade sobre a atual realidade ambiental do planeta. Dirigido pelas irmãs Nadia Conners e Leila Conners Petersen, a produção foi idealizada e teve sua pesquisa conduzida pelo ator americano Leonardo DiCaprio. Também é ele quem, em momentos estratégicos, surge no documentário para nos fazer refletir, observar e aprender.

A Última Hora

 

Uma Verdade Inconveniente - Legendado

O filme apresenta dados estatísticos que comprovam que calotas polares estão derretendo, o nível dos oceanos está subindo e o clima vem apresentando mudanças drásticas. Isso tudo resulta em fenômenos como furacões, enchentes, seca, praga de insetos e epidemias.

Uma Verdade Inconveniente

Home - Nosso Planeta, Nossa Casa

Home é um documentário lançado em 2009, produzido pelo jornalista, fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand. O filme é inteiramente composto de imagens aéreas de vários lugares da Terra. Mostra-nos a diversidade da vida no planeta e como a humanidade está ameaçando o equilíbrio ecológico.

Home - Nosso Planeta, Nossa Casa

 

Vidas Secas - Graciliano Ramos

Vidas Secas é um filme brasileiro de 1963, do gênero drama, dirigido por Nelson Pereira dos Santos para a Herbert Richers. O roteiro é baseado no livro homônimo de Graciliano Ramos. De acordo com os letreiros inicias, as filmagens foram em Minador do Negrão e Palmeira dos Índios, sertão de Alagoas.

Foi o único filme brasileiro a ser indicado pelo British Film Institute como uma das 360 obras fundamentais em uma cinemateca. Neste filme fica perceptível a influência marcante do neorrealismo italiano na obra do diretor Nelson Pereira dos Santos e o filme se tornou um dos mais conhecidos do movimento chamado de Cinema Novo, que abordava problemas sociais do Brasil.

Em novembro de 2015 o filme entrou na lista feita pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) dos 100 melhores filmes brasileiros de todos os tempos. Foi listado por Jeanne O Santos, do Cinema em Cena, como "clássicos nacionais".

 

Vidas Secas

 

Comida S.A. - Food, Inc.

Food, Inc. é um documentário americano, dirigido pelo diretor de cinema Robert Kenner. O filme aborda a questão de como a cultura do fast-food gerou a concentração da produção agrícola, que dominada pelo corporativismo está fazendo com que a agricultura familiar desapareça.

O documentário é narrado por Michael Pollan e Eric Schlosser.

 

 

 

Comida S.A.

A Lei da Água

A LEI DA ÁGUA é um documentário brasileiro que explica a relação entre o novo Código Florestal e a crise hídrica brasileira.

Trailer: http://bit.ly/aleidaaguatrailer

O filme mostra a importância das florestas para a conservação dos recursos hídricos no Brasil, e problematiza o impacto do novo Código Florestal, aprovado pelo no Congresso em 2012, nesse ecossistema e na vida dos brasileiros.

A Lei da Água

Lixo Extraordinário

Lixo Extraordinário é um documentário anglo-brasileiro lançado em 2010. O documentário relata o trabalho do artista plástico brasileiro Vik Muniz com catadores de material reciclável em um dos maiores aterros controlados do mundo, localizado no Jardim Gramacho, bairro periférico de Duque de Caxias. O aterro também foi o cenário de um outro documentário brasileiro, também premiado: Estamira (2004), de Marcos Prado.

 

Lixo Extraordinário

O Dia Depois de Amanhã

The Day After Tomorrow (pt/br: O Dia Depois de Amanhã) é um filme estadunidense de 2004, do gênero ação, aventura e ficção científica pós-apocalíptico, dirigido por Roland Emmerich e estrelado por Dennis Quaid, Jake Gyllenhaal, Emmy Rossum e Ian Holm. Retrata os efeitos catastróficos do aquecimento global e do esfriamento global. O filme foi realizado na sua maioria em Montreal, e é o mais caro da história de Hollywood filmado no Canadá.

 

O Dia Depois de Amanhã

Oceano de Plástico

A Plastic Ocean Foundation é uma organização britânica cuja finalidade é a sugestão de soluções para o problema do lixo plástico no planeta. O documentário explora áreas atingidas por esse tipo de poluição evidenciando os danos à flora e à fauna.

 

Oceano de Plástico

 

 

Conceitos de Educação Ambiental

 

"Entendem-se por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade." 

Política Nacional de Educação Ambiental - Lei nº 9795/1999, Art 1º.


“A Educação Ambiental é uma dimensão da educação, é atividade intencional da prática social, que deve imprimir ao desenvolvimento individual um caráter social em sua relação com a natureza e com os outros seres humanos, visando potencializar essa atividade humana com a finalidade de torná-la plena de prática social e de ética ambiental.”

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, Art. 2°.


“A educação ambiental é a ação educativa permanente pela qual a comunidade educativa tem a tomada de consciência de sua realidade global, do tipo de relações que os homens estabelecem entre si e com a natureza, dos problemas derivados de ditas relações e suas causas profundas. Ela desenvolve, mediante uma prática que vincula o educando com a comunidade, valores e atitudes que promovem um comportamento dirigido a transformação superadora dessa realidade, tanto em seus aspectos naturais como sociais, desenvolvendo no educando as habilidades e atitudes necessárias para dita transformação.”

Conferência Sub-regional de Educação Ambiental para a Educação Secundária – Chosica/Peru (1976)

“A educação ambiental é um processo de reconhecimento de valores e clarificações de conceitos, objetivando o desenvolvimento das habilidades e modificando as atitudes em relação ao meio, para entender e apreciar as inter-relações entre os seres humanos, suas culturas e seus meios biofísicos. A educação ambiental também está relacionada com a prática das tomadas de decisões e a ética que conduzem para a melhora da qualidade de vida”

Conferência Intergovernamental de Tbilisi (1977)

“A Educação Ambiental deve proporcionar as condições para o desenvolvimento das capacidades necessárias; para que grupos sociais, em diferentes contextos socioambientais do país, intervenham, de modo qualificado tanto na gestão do uso dos recursos ambientais quanto na concepção e aplicação de decisões que afetam a qualidade do ambiente, seja físico-natural ou construído, ou seja, educação ambiental como instrumento de participação e controle social na gestão ambiental pública.”

QUINTAS, J. S., Salto para o Futuro, 2008

“A Educação Ambiental nasce como um processo educativo que conduz a um saber ambiental materializado nos valore séticos e nas regras políticas de convívio social e de mercado, que implica a questão distributiva entre benefícios e prejuízos da apropriação e do uso da natureza. Ela deve, portanto, ser direcionada para a cidadania ativa considerando seu sentido de pertencimento e co-responsabilidade que, por meio da ação coletiva e organizada, busca a compreensão e a superação das causas estruturais e conjunturais dos problemas ambientais.” 

SORRENTINO et all, Educação ambiental como política pública, 2005

“A Educação Ambiental, apoiada em uma teoria crítica que exponha com vigor as contradições que estão na raiz do modo de produção capitalista, deve incentivar a participação social na forma de uma ação política. Como tal, ela deve ser aberta ao diálogo e ao embate, visando à explicitação das contradições teórico-práticas subjacentes a projetos societários que estão permanentemente em disputa.” 

TREIN, E., Salto para o Futuro, 2008

“A EA deve se configurar como uma luta política, compreendida em seu nível mais poderoso de transformação: aquela que se revela em uma disputa de posições e proposições sobre o destino das sociedades, dos territórios e das desterritorializações; que acredita que mais do que conhecimento técnico-científico, o saber popular igualmente consegue proporcionar caminhos de participação para a sustentabilidade através da transição democrática”. 

SATO, M. et all, Insurgência do grupo-pesquisador na educação ambiental sociopoiética, 2005

“Um processo educativo eminentemente político, que visa ao desenvolvimento nos educandos de uma consciência crítica acerca das instituições, atores e fatores sociais geradores de riscos e respectivos conflitos socioambientais. Busca uma estratégia pedagógica do enfrentamento de tais conflitos a partir de meios coletivos de exercício da cidadania, pautados na criação de demandas por políticas públicas participativas conforme requer a gestão ambiental democrática.” 

LAYRARGUES; P.P. Crise ambiental e suas implicações na educação, 2002.

"Educação ambiental é uma perspectiva que se inscreve e se dinamiza na própria educação, formada nas relações estabelecidas entre as múltiplas tendências pedagógicas e do ambientalismo, que têm no “ambiente” e na “natureza” categorias centrais e identitárias. Neste posicionamento, a adjetivação “ambiental” se justifica tão somente à medida que serve para destacar dimensões “esquecidas” historicamente pelo fazer educativo, no que se refere ao entendimento da vida e da natureza, e para revelar ou denunciar as dicotomias da modernidade capitalista e do paradigma analítico-linear, não-dialético, que separa: atividade econômica, ou outra, da totalidade social; sociedade e natureza; mente e corpo; matéria e espírito, razão e emoção etc."

LOUREIRO, C. F. B. Educação Ambietal Transformadora. In: Layrargues, P. P. (Coord.) Identidades da Educação Ambiental Brasiliera. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004.

"Processo em que se busca despertar a preocupação individual e coletiva para a questão ambiental, garantindo o acesso à informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenvolvimento de uma consciência crítica e estimulando o enfrentamento das questões ambientais e sociais. Desenvolve-se num contexto de complexidade, procurando trabalhar não apenas a mudança cultural, mas também a transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão ética e política."

MOUSINHO, P. Glossário. In: Trigueiro, A. (Coord.) Meio ambiente no século 21.Rio de Janeiro: Sextante. 2003.


Referências

 

LOUREIRO, Carlos Frederico (2004). Educação Ambiental Transformadora. brasília: Ministério do Meio Ambiente

Guimarães, Mauro (2000). Educação Ambiental: no consenso em embate?. Campinas:: Papirus

«Abordagens lúdicas no ensino de física enfocando a educação ambiental» (PDF)

«Rita Mendonça "O educador ambiental ensina por suas atitudes"». Nova Escola

AZEVEDO-SANTOS, V.M.; PELICICE, F.M.; LIMA-JUNIOR, D.P.; MAGALHÃES, A.L.B.; ORSI,M.L.; VITULE, J. R. S., AGOSTINHO, A.A. How to avoid fish introductions in Brazil: education and information as alternatives. Natureza & Conservação. 2015.

«Educação Ambiental Virtual» (PDF)

CASEIRÃO, Manuel R. Auditoria ambiental. Disponível em: . Acesso em: fevereiro de 2000. 

FRERS, Cristian. En busqueta de una educación ambiental. Disponible em: . Acesso em: abril de 2004. 

MUNHOZ, Tânia. Desenvolvimento sustentável e educação ambiental. Disponível em: . Acesso em: 2004. 

REBOLLO, Mario Guilherme. A contabilidade como instrumento de controle e proteção do meio ambiente. Revista de Contabilidade do Conselho Regional do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, n. 104, p. 12-23, maio de 2001. 

SÁ, Antônio Lopes de. Contabilidade ambiental: uma responsabilidade social. Disponível em: . Acesso em: 1999. 

Cúpula das Américas, Cúpula de Brasília. Disponível em: . Acesso em: abril de 2004. 

GREENPEACE. Chega de poluição! Disponível em: . Acesso em: abril de 2004.

Fórum das ONGS. Meio Ambiente e Desenvolvimento: uma visão das ONG's e dos Movimentos Sociais Brasileiros. Rio de Janeiro, 1992, 190p.

UNESCO.LE Programme International D'Éducation Relative á L' Énvironnement. (UNESCO-PNUE). Paris, 1993, 40p.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Educa%C3%A7%C3%A3o_ambiental

https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/educacao-ambiental.htm

https://brasilescola.uol.com.br/educacao/educacao-ambiental.htm
https://www.todamateria.com.br/educacao-ambiental/

https://www.ibdn.org.br/2017/07/12/importancia-de-se-investir-em-educacao-ambiental/
https://www.mma.gov.br/cidades-sustentaveis/residuos-solidos/politica-nacional-de-residuos-solidos/campanha-de-educacao-ambiental?tmpl=component&print=1

Ibama - http://www.ibama.gov.br/incendios-florestais/prevfogo/prevfogo-unidades

Embrapa - http://www.preveqmd.cnpm.embrapa.br/cartilha.htm

Inpe - http://www.inpe.br/informativo/08/nota01

https://www.greenpeace.org/brasil/florestas/?utm_campaign=%5BAdglow%5D%20%5BS%5D%20Conte%C3%BAdos&utm_source=adwords&utm_term=desmatamento%20florestal&utm_medium=ppc&hsa_src=g&hsa_ad=352074678952&hsa_tgt=kwd-318697755046&hsa_cam=1968869923&hsa_mt=b&hsa_net=adwords&hsa_ver=3&hsa_acc=7235609613&hsa_grp=73865653107&hsa_kw=desmatamento%20florestal&gclid=EAIaIQobChMIw7v-2fXh4wIVjYSRCh1DJwaLEAAYASAAEgLHffD_BwE

 

ANDRÉ RENATO DORTA SOUZA é formado em Tecnologia em Processamento de Dados - UNIRP SJRPreto-SP, Pedagogia - UNICOC Ribeirão Preto-SP e Graduando em Tecnologia em Gestão Ambiental - UNIRP - SJRPreto-SP. Especialista em Desenvolvimento de Sistemas sob Tecnologia Cliente/Servidor e Internet - Unirp SJRPreto-SP, Especialista em Novas Tecnologias em Educação - PUC-Rio, Especialista em Planejamento, Implementação e Gestão da EaD - UFF-Rio e Especialista em Gestão Ambiental em Bacias Hidrográficas.

É professor, consultor de Informática, escritor, e presidente da Associação Projeto Ambiental e Cultural Piracanjuba - Paulo de Faria-SP. Coordenador do Pólo UNIRP EaD na cidade de Paulo de Faria-SP

 

www.projetopiracanjuba.org.br - projetopiracanjuba@gmail.com

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